quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Violation of Press Freedom and Human Rights - case study: russia

The present report aims at raising awareness of the global situation of press freedom and violation of human rights in Russia, focusing on the case of the journalist and human rights activist, Natalia Estemirova.

This paper is divided into two parts: the first part will consist of a case-study of Russia, divided into four sections. Section 1 provides some background information on the political situation and the level of freedom enjoyed by the press in contemporary Russia; section 2 examines in detail the particular case of Natalia Estemirova; section 3 looks at the international press commentary on this matter; and the final section reviews the Council of Europe statements on this tragic event.
One year after Natalia Estemirova´s death, the Council of Europe Commissioner for Human Right, Thomas Hammarberg, expressed his concern about the unacceptable and dangerous situation faced by investigative journalists and further stressed that the responsible have still not been brought to justice. Even if bringing them to justice would undoubtedly be interpreted as an indication of the determination of the relevant authorities to protect human rights and end patterns of impunity. However, given the existing impunity and the lack of results, what is the real purpose of an investigative journalist: is it to inform citizens in the service of democracy, or is it to confront censorship and interests of authoritarian and regulator states?

As a final point, this report will seek to identify those whose responsibility is to protect journalists. Thus, the second part comprises two sections.
Section 1 looks at how international human rights instruments, namely the UN Declaration on Human Rights and the European Convention on Human Rights, and the Constitution of the Russian Federation, currently protects the right of freedom of speech; while Section 2 examines the UNCHR´s role in the protection of those members of the press who have been forced to flee their home countries, solely because of conscientious performance of their roles as investigative journalists.

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The present report is my personal contribution as a journalist.

It has been written in the context of the final project of my internship in UNHCR Representation to the European Institutions, in Strasbourg (France).
I dedicate it to the UNHCR Strasbourg team who has encouraged me since the beginning of my internship.
Thank you for giving me this opportunity and for sharing your work, experience and knowledge.


To read the full version, email me at: lisa.elkaim@gmail.com

quinta-feira, 22 de julho de 2010

La force d´un désir inexpliqué

Écrire est un risque d´être lue et donc découverte. Mais aussi une tentation de se relire et se redécouvrir.

Et si je recommence à disparaître à l´intérieur de moi-même, je me retrouverai entre les pages...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Igreja x Pedofilia - análise de caso

Como o tema é tratado na imprensa e o que o código de ética dos jornalitas tem a dizer sobre isso?

O Código de ética dos jornalistas brasileiros se baseia em fundamentos que dizem respeito à liberdade de expressão, ao direito do cidadão à informação precisa, verdadeira e de qualidade. Defende o exercício da profissão como uma atividade de natureza social que leva ao conhecimento comum informações de interesse público e que, em nome de uma verdade e de um dever social, denuncia e se opõe ao autoritarismo e opressão, para defender os princípios expressos na Declaração dos Direitos Humanos.

Ao nos depararmos com tantas notícias sobre abusos sexuais e casos de pedofilia dentro da Igreja – atos que, sem dúvida, são desprezíveis - cabe aqui questionar-se sobre os princípios éticos da profissão quando se trata da abordagem ao tema e o direito à intimidade, privacidade, honra e imagem do cidadão, defendidos pelo Código.

Em nome da verdade e da denúncia, o jornalista pode ir contra a ética? Pode utilizar métodos como câmeras escondidas ou identidades falsas para trazer à tona uma informação, mesmo que seja pelo interesse público? A revista francesa Télérama, recentemente publicou uma reportagem a esse respeito e classifica essa prática como “jornalismo clandestino”.

Mas quais são os limites de uma reportagem e, por extensão, do exercício do jornalismo se entendido como missão e dever social?

A intenção primeira é fornecer a informação aos leitores, que têm esse direito garantido. E num segundo momento, talvez, fomentar o debate. E nesse sentido, o jornalismo que assume seu papel de forma radical e plena, tem legitimidade absoluta para fazer dessa “clandestinidade” uma arma, um meio de observar e apontar as disfunções da sociedade. O valor do jornalismo bem exercido reside precisamente na medida em que pode contextualizar, vivenciar e observar de perto e colocar as coisas em perspectiva.

É o caso, por exemplo, de um grupo de jornalistas franceses que decidiram levar a questão para um programa de televisão, uma série chamada Les Infiltrés (Os Infiltrados). Através desse programa, dá-se a chance da população pensar e reagir, se manifestar de alguma maneira. A imersão no assunto e o fato do jornalista experimentar e viver determinadas situações acabam por atribuir uma credibilidade maior à história, mas há sempre um risco, uma tênue linha vermelha que não se pode ultrapassar: perder a distância necessária para relatar os fatos.

Há casos, em que o jornalista se comporta seja de forma narcísica, seja como se fosse policial. E no caso de denúncia a padres ou sacerdotes pedófilos, é evidente que acarreta problemas de ordem moral. A entrevista ou denúncia não deve, no entanto, ser feita no intuito de colocar um cidadão na cadeia, mas o jornalista tem a obrigação cívica de apontar o caso à polícia, para que as investigações prossigam. Então o jornalista age dentro da profissão ou como cidadão? O dilema é complexo e há escolhas que um jornalista deve fazer todos os dias que não fáceis, em nome da verdade e da rapidez com que a notícia deve chegar aos leitores.
Em cada uma dessas escolhas, alguém sempre sairá ganhando e outro perdendo. E não se deve nunca esquecer, e este talvez seja um dos princípios mais fundamentais do código de ética, que o jornalismo lida sim com fatos, mas lida também com pessoas.

No artigo de Carlos Alberto Di Franco, publicado no jornal O Estado De São Paulo em 3 de maio de 2010, a constatação é que o jornalismo enfrenta uma crise, não só pelo avanço avassalador dos meios eletrônicos, mas porque falta o preparo técnico que afina apuração com engajamento ideológico.

No caso específico das notícias sobre abusos sexuais na Igreja, o autor frisa que a expressão “pedofilia epidêmica” que tanto repercutiu (e repercute ainda) nos meios de comunicação, é equivocada. Segundo ele, porque esses abusos não são praticados apenas na Igreja e, inclusive, destaca que o índice desse delito é mais flagrado dentro de escolas, por exemplo.
Assim, a má qualidade da cobertura jornalística estaria em não dar conta do fato como um todo ou de denunciar uma prática que coloca em questão um hábito secular, como o voto de celibato?

A notícia que não é bem apurada e denigre a imagem de uma pessoa gratuitamente é sim, passível de críticas, pois baseada no sensacionalismo, estará mais preocupada em vender jornal do que prestar qualquer tipo de serviço à população. Mas se baseada nos tantos outros princípios éticos que regem o oficio e, principalmente, se vem por meio da notícia, servir como órgão verdadeiramente fiscalizador dos poderes públicos e, porque não, da Igreja, qual é a crítica a se fazer?

Em relação a este tema, o artigo publicado no Observatório da Imprensa por Alberto Dines sob o título “Um elogia à hipocrisia”, ressalta que é preciso ir mais além dos números e dar-se conta que, se por muitos anos falou-se mais em abusos sexuais dentro de escolas e agora se traz à tona flagras e histórias terríveis envolvendo sacerdotes, é porque o exercício da democracia, que é portanto, a base do jornalismo, tem sido realizado com mais empenho, ao contrário do que o autor do texto “Crise no Jornalismo”, Carlos Alberto Di Franco, nos faz parecer. E, num segundo momento, é preciso se questionar por que tantas histórias foram mantidas no escuro durante todo esse tempo, ainda mais em um país como a Itália. É preciso fomentar o debate, cada vez mais, sobre o controle que as corporações têm sobre os meios de comunicação, é verdade. Mas por que não colocar em questão o Vaticano?

E se não é um jornalista para fazê-lo, quem então?


Por, Lisa ELKAIM

domingo, 18 de abril de 2010

Meu conto de fadas moderno

Adoro o jeito como você me olhava e como você ficava me observando...
Adoro como ríamos juntos, você falava do meu sorriso, me elogiava e dizia que eu era como um sol, por causa da minha alegria e descontração.
Adoro a sensação de arrepio que seu beijo me causava.
Adoro o jeito como fazíamos as coisas às escondidas, como dois adolescentes...
Nossos olhares se cruzavam tomando cuidado para que ninguém nos descobrisse, não andávamos de mãos dadas e nem dançávamos juntos...pois ninguém sabia de nós.
Roubávamos beijos do outro no intervalo de duas aulas e mandávamos mensagens de texto de madrugada para namorar... eu ria sozinha no quarto e, ansiosa, contava as horas pro dia seguinte chegar logo.
Ficávamos até mais tarde nos lugares depois que todos já tinham ido para casa e arranjávamos desculpas esfarrapadas para ficar a sós!
Lembra... ?

Não se preocupe... não me apaixonei por você.
No meu conto de fadas moderno, ainda tenho a ilusão de que o cara certo um dia há de aparecer e adivinha ? Sim, seremos "felizes para sempre" (e sempre é muito tempo... mas a cada vez que tem um inicio e um fim, não me importo em acreditar que o "durante" foi "sempre" enquanto durou - e assim, tira-se o melhor das fases).

Eu tentei esquecer, mas lembro de cada detalhe, sonho, repenso, revivo...
Sorrio ou choro, mas não consigo ter raiva de você nem pelas mentiras nem pela forma radical como você decidiu terminar tudo.
Simplesmente porque não havia "tudo". Raramente senti que existia um "nós"...
Não há romantismo nesta história...
E até havia uma frieza e distanciamento às vezes...mas até acho que esse desapego era necessário. De qualquer modo, estávamos bem e era suficiente...
Quer saber, não importa. Não mesmo...
Acho que nós dois precisávamos viver algo assim... leve, tranquilo e até infantil na (des) preocupação de quem só quer viver bons momentos, sem pensar em complicações (afinal nosso tempo era curto - mas como dissemos na época "it was a short, but a great time", o melhor da fase).

Não importam as mentiras... omissões ou como você preferir chamar. Foi confuso, mas estávamos em sintonia !
Nem sempre as coisas são simples e eu sempre soube que você trazia vários mistérios e segredos.
Mas cada um tem sua vida e suas questões e eu não estava lá para julgar... por isso nunca te cobrei nada. Nunca sequer te fiz uma única pergunta e me contentei em acreditar apenas nas coisas que você quis me contar. E sei bem que nem sempre as coisas são o que parecem... há tantos jeitos de se contar uma história, e tantos outros de se ver nela ! Suas complicações nunca me incomodaram nem nunca me machucaram... eu também tenho as minhas. A simplicidade e ao mesmo tempo o grande entendimento na altura, era justamente a não necessidade de dividir o que era pesado... e o descompromisso (ou talvez, o engajamento) em tirar disso apenas o que fosse positivo.

E se a lembrança é algo "para sempre", eu não vou nem quero mais tentar esquecer. O que ficou em mim é a saudade de algo sem dor e com esse nível de compreensão.
Quero fechar os olhos e lembrar, com o máximo de detalhes que eu puder, para que fique com essa sensação de que foi ontem... e o sonho, o conto de fadas moderno, é alcançável.
Já não sei se acredito em felicidade plena e eterna. Mas acredito na qualidade de momentos como esses que tivemos e no melhor de cada fase.
Você extraiu o melhor de mim. Se aproximou atraído pelo meu sorriso, viu em mim uma menina forte e extrovertida, descobriu nessa menina uma timidez e doçura intocada... me desvendou sem nenhum esforço.

Nunca precisei me proteger... nem você.

Sem armaduras.

Me entreguei, impulsiva e coerente com minhas vontades, e não me arrependo!

Éramos o que queríamos ser... e fomos, livres e felizes.

Me fez viver coisas incríveis em lugares inesquecíveis e acima de tudo, me fez renascer no momento em que eu mais precisei de mim.

E você não sabia disso... (achei que ia gostar de saber).


Por, Lisa ELKAIM

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

P´tit aperçu de mon séjour (UK)


P´tit aperçu de mon séjour à Londres ...


Très beau voyage, très bons amis, et le Bailey´s habituel du The Old Tiger´s Head vers les 17h!!! Beaucoup de bons souvenirs... à emporter toute la vie ! Des personalités d´un peu partout dans le monde, très enrichissant ! Puis des amitiés à garder précieusement dans le coeur!

Et l´experience unique de vivre et respirer ... Londres !